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Novo motor Scania de 13 litros a bioetanol

11 DE MAIO DE 2018

  • A Scania está a lançar um motor de 13 litros, com seis cilindros em linha, para o ED95, com 410 cv e desempenho para aplicações de longo curso
  • Debita 2150 Nm, tal como o seu gémeo a diesel, e caracteriza-se por uma boa condução, elevada eficiência e reduções de CO2 até 90% 
  • O consumo de combustível também é equiparável ao de um motor a diesel convencional 
  • Funciona segundo o princípio do diesel com ignição por compressão
  • O etanol é atualmente o combustível renovável mais disponível no mundo e é fácil de produzir localmente em muitos países

Com o novo motor, a Scania está a lançar mais uma opção de motor a combustível alternativo para a nova geração de camiões. O ED95 pode significar reduções de CO2 mantendo todas as características de condução e potência que os clientes esperam dos seus grupos propulsores.

 

   “O nosso objetivo é oferecer sempre opções alternativas para todos os nossos clientes", declara Henrik Eng, Diretor de Produto, Camiões Urbanos Scania. “Com este motor, acrescentamos mais um ás à nossa gama de soluções sustentáveis. A nossa linha de produtos renováveis para a nova geração já é mais ampla do que a linha líder da indústria que utilizávamos para a anterior geração de camiões.”    

 

O muito elogiado motor Scania de seis cilindros em linha, de 13 litros, serve de base para o novo e potente motor ED95. Os motores Scania a bioetanol utilizam a ignição por compressão (como os convencionais a diesel), que diminui a necessidade de modificações reais do hardware. Graças às suas características, é adequado para uma série de aplicações em segmentos como o Longo Curso, a Construção e o Transporte Urbano.

 

“O motor a bioetanol é ideal para várias aplicações diferentes e fará um excelente trabalho em camiões basculantes na construção e veículos tratores de longo curso", acrescenta Eng. “Nos mercados em que o ED95 está disponível, este será uma alternativa muito interessante, independentemente dos desafios ambientais que o cliente necessite de enfrentar ou do interesse que tenha em reduzir o seu custo operacional – ou ambos.”     

 

As alterações mais significativas no motor (DC13 157) estão relacionadas com o sistema de injeção de combustível e cilindros modificados para maior compressão. O sistema de pós-tratamento baseia-se na mesma filosofia apenas SCR que a Scania adota para quase todos os motores Euro 6.

 

“Aplicando a injeção de XPI da Scania, os nossos engenheiros realizaram grandes avanços em termos não só de desempenho, mas também de intervalos de manutenção”, refere Eng. 

 

O novo motor ED95 vai precisar de intervalos de mudança de óleo (em condições normais) de 45 000 km e os injetores necessitam de manutenção a cada 90 000 km, números que são totalmente aceitáveis, tendo em conta o tipo de motor e o seu desempenho.

O bioetanol é fácil de manusear, a sua produção e manuseamento são relativamente simples e baratos e não se degrada. Mas, obviamente, o mais importante é que irá proporcionar reduções significativas de CO2, a um custo razoável. O bioetanol, numa variedade de formas, é sem dúvida o combustível renovável mais disponível, de uma perspetiva tanto quantitativa como geográfica. 

 

“Com a adição de um motor a bioetanol para nossa nova geração de camiões, reforçamos a nossa promessa de oferecer a mais diversificada gama de opções de combustível renovável”, diz Eng.

“Independentemente do mercado, da indústria ou da aplicação, a Scania será sempre capaz de oferecer pelo menos uma solução mais sustentável que ainda faz sentido para os nossos clientes do ponto de vista da economia operacional total”.

 

Factos ED95

Os motores a bioetanol da Scania funcionam a ED95, um tipo de etanol que inclui 5% de um agente melhorador da ignição e lubrificantes. Este aditivo permite que o motor funcione segundo o princípio do diesel, com ignição por compressão. Os combustíveis de bioetanol conseguem reduzir o CO2 até 90%, tendo também um impacto positivo nas emissões de partículas de NOx.

 

O combustível ED95 pode ser armazenado e bombeado como o diesel e tem boas qualidades a baixa temperatura. Embora algumas regiões possuam estações de abastecimento públicas, não é invulgar as empresas de transportes disporem das suas próprias instalações de abastecimento.